Medos...desafiaram-me para escrever sobre os meus medos. Ui, medo!
Pelo que já vi, isto deve ser uma espécie de praxe à malta nova nestas lides. Vamos a isso, então!
- Em 1º lugar, tenho medo de escrever sobre os meus medos, principalmente em blogs pirosos, como este.
Isto começa bem...bom, há que procurar vencer os medos.
- Tenho medo da morte. Um medo de morte, direi mesmo. Medo da minha morte, medo da morte daqueles que me são queridos. Medo de morrer, medo de receber uma notícia trágica, assim, de repente. Embora apareça aqui em 2ºlugar, derivado da tentativa - aliás, fracassada - de fazer humor em relação aos medos, a verdade é que este é mesmo o maior de todos eles. É, talvez, uma das desvantagens de ser um ateu convicto...
- Tenho medo de ficar fisica e/ou mentalmente incapacitado. Muito medo. De forma total e irreversível. Acho que não o suportaria e esperaria, caso não o conseguisse fazer, que alguma alma caridosa me "eutanasiasse".
- Tenho medo de sofrer. Talvez por já ter passado um mau bocado a nível sentimental, tenho medo de voltar a entregar-me de (*)alma e, de repente, sem aviso, tudo terminar.
* Nota: A omissão do "corpo" foi propositada, uma vez que para sofrimento, já basta ter dificuldade em entregar a alma ehehehehe
- Tenho medo de ficar preso num sítio escuro, sem luz e sem ar, onde não me possa mexer. Nada de cenas com elevadores, com isso posso eu bem. Aqui é mesmo uma coisa mais elaborada.
- Tenho medo de ser enterrado vivo. Tipo, não estar bem morto e, por exemplo, o gajo da autópsia (vulgo, médico-legista) estar com uma bezana ou com pressa para ir ter com a amante ao apartamento arrendado para esse efeito e não fazer bem o trabalhinho dele e depois dar por mim, dentro do caixão, vivo, sem possibilidade de escapar nem de me mexer. Já vi isto num episódio da 5ªdimensão ou do Hitchcock e virá daí a fobia...ou então é um mix de medos acima descritos (2º e o 5º). "Sleep well!" UUAHAHAHAHAHAH
- Répteis e tal. Não fico paralizado, o medo não chega a esse ponto, antes corro para longe dali o mais depressa possível ou vou buscar a mais letal arma que consiga encontrar nas redondezas para executar o pobre bicho, se me sentir ameaçado (os defensores dos animais que me perdoem neste ponto). Claro que se for uma cobra pequenina, pouco maior do que uma minhoca, não lhe faço festas, mas também não há grande problema. Se for qualquer coisa um pouco maior que isso, temos problemas (eu e/ou a cobra ou lagartão em questão).
E pronto, se calhar não é muito original, mas pelo menos é sincero.