Palavras que Brotam

11 julho, 2006

Farol...


No breu profundo, fecho os meus olhos e vejo os teus, brilhando, lá, ao longe.
Farol para me guiar na escuridão? Não. Embuste para me conduzir aos rochedos, onde tantas vezes naufaguei.
Sopra, vento. Dá vida ás minhas velas e faz-me navegar para não mais regressar aos soçobrantes penhascos de onde jurei escapar, a cada braçada que dava, nas gélidas águas da amargura.
Foto de PSantos

07 julho, 2006

The Simple Things

Sobe, procura, acha e irrompe. Invade. O Sol entra por entre a fresta, iluminando as calmas águas, desenhando-lhe na cara o esboço do primeiro sorriso do dia e conseguindo o que - aparentemente - a água não tinha conseguido: acordá-lo!
O relógio corre, voa, quando se faz o que se gosta e a aula chega ao fim. Tempo do duche, da barba, do segundo pequeno-almoço e da corrida para o Metro que não espera por ele, nem por ninguém. A viagem, de pé, não lhe faz esmorecer o sorriso que o Sol lhe plantou no rosto nem o demove de sacar do seu caderno e explanar o sentimento de bem-estar que lhe vai na alma. As estações sucedem-se e a caneta toca o papel, já saudoso desse contacto.
« Sobe, procura, acha e irrompe. Invade. O Sol entra por entre a fresta...»
Há dias em que as pequenas coisas nos trazem uma felicidade profunda. É bom estar vivo.

06 julho, 2006

Pensamento (azedo) do Dia

Os ingleses inventaram o penalty, mas os franceses inventaram a expressão "Dejá vu".
Estranhamente, ou talvez não, as duas conjugaram-se ontem.
O Croissant estava estragado, esperemos que o joelho de porco - e não, não estou a falar do joelho do árbitro - seja de mais fácil digestão.
Bon Apetit!
P.S. Apesar de tudo e de não morrer de amores pela França, a minha sincera homenagem a um senhor do Futebol.