Metalli"K"a
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Perdida a actuação dos Stone Sour em prol da exigente vida laboral, foi já ao som das guitarradas de Joe Satriani que se procurou aplacar a fome e a sede trazidas para dentro do recinto. A noite caiu, ventosa, questionando o porquê de - uma vez mais - se ter trazido apenas uma t-shirt vestida. Num verdadeiro concerto para conhecedores, os Metallica brindaram a assistência com quase 3 horas de um espectáculo poderoso, mesmo para aqueles a quem os acordes mais pesados não dizem muito. Esquivando-se a alguns temas julgados incontornáveis por muitos, a banda californiana foi verdadeiramente "ao baú" retirar inúmeras canções dos primeiros álbuns que fizeram as delícias dos mais ferrenhos e puristas adeptos destes monstros do Metal.
Tende-se a esquecer que as bandas são compostas por músicos e que estes são pessoas como nós, com qualidades, defeitos, alegrias, tristezas, dias bons e menos bons. Não colocando em causa o profissionalismo nem o virtuosismo da banda, diria que no Rock in Rio os Metallica estiveram ao seu mais alto nível, fruto, quiçá, da - ainda maior - moldura humana ou de um dia mais inspirado, ao passo que no Super estiveram em noite mais...contida. Terá sido a conjugação do factor humano (músicos e público) a fazer a diferença (a tal diferença que faz com que os concertos sejam momentos mágicos e não haja dois iguais) ou apenas um certo...dispersar de atenções por parte de um ou outro membro da assistência a provocar esta impressão? :-). Certo, certo é que o tempo foi dado por bem empregue e nem o vento estragou o momento. Afinal de contas...nothing else matters! :-) \m/