Brilho Escuro ?
Recuperei este poema de um blog que costumo visitar. Pronto, OK, há que exercitar a veia criativa, mas como estou a começar, falta alguma massa crítica.
O título do post era (é) "Brilhas" e na altura saiu-me este comentário.
BRILHO ESCURO ?
No canto dos teus olhos, vejo um brilho fascinante e infame,
mais brilhante que cem estrelas,mais irresistível que mil buracos negros,
que me transporta para longe,que me faz perder o ar.
Vejo quem és, vejo quem sou e o que queria ser,
vejo a novela, o filme e a reportagem,
vejo-te a ti e vejo-me a mim, vejo-nos a nós e vejo-os aos outros.
Vejo o que vejo e vejo o que quero ver,
vejo o que não tenho e o quanto o queria ter.
Vejo a Primavera da esperança, o Verão do sonho e o Inverno da realidade.
No canto dos teus olhos, perco-me;
É lá que me podem encontrar.
Na imensidão do teu olhar, naufrago, nas profundezas dos teus olhos, soçobro.
E ninguém me pode salvar.
--------//---------
Nem tudo o que brilha é ouro.Nem todas as luzes nos salvam, algumas há que nos atraem para os rochedos ou nos cegam.
O título do post era (é) "Brilhas" e na altura saiu-me este comentário.
BRILHO ESCURO ?
No canto dos teus olhos, vejo um brilho fascinante e infame,
mais brilhante que cem estrelas,mais irresistível que mil buracos negros,
que me transporta para longe,que me faz perder o ar.
Vejo quem és, vejo quem sou e o que queria ser,
vejo a novela, o filme e a reportagem,
vejo-te a ti e vejo-me a mim, vejo-nos a nós e vejo-os aos outros.
Vejo o que vejo e vejo o que quero ver,
vejo o que não tenho e o quanto o queria ter.
Vejo a Primavera da esperança, o Verão do sonho e o Inverno da realidade.
No canto dos teus olhos, perco-me;
É lá que me podem encontrar.
Na imensidão do teu olhar, naufrago, nas profundezas dos teus olhos, soçobro.
E ninguém me pode salvar.
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Nem tudo o que brilha é ouro.Nem todas as luzes nos salvam, algumas há que nos atraem para os rochedos ou nos cegam.
5 Comments:
o pior é q somos sempre cegados por essas luzes...e quando elas se apagam levamos com uma cacetada na nuca, tipo "acorda pá!"
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Luisa Seabra, at 28/3/06 10:51
Hum, falais do meu blog? ;) Ehehehehe. Adorei esse teu comentário. Boa.
Há algumas luzes que nos atraem para abismos mesmo... mas daí, há que saber cair. E depois subir. ;)
Uma vez um amigo disse-me: Eu nao me deixo ir. Nao amo. Nao me entrego. Assim nao sofro.
E eu disse-lhe: E assim nao vives.
Venham as luzes!
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Z, at 30/3/06 11:19
É a ele que me refiro, gentil senhora! :)
Obrigado pela sua visita ;)
Acho que tens razão...mas o teu amigo também tem...
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João, at 30/3/06 11:33
Não conhecia esta tua faceta de poeta!!! Que bela surpresa... Muitos parabéns!
Quanto a este poema em especial... É tão verdade... E que luzes... Muitas vezes, para além de nos cegarem, parece que nos hipnotizam!!! Mas vamos fazer o quê? Fugir?! Não se consegue... Há que as viver até ao fim.
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Anónimo, at 31/3/06 20:57
Malta, bute mas é comprar uns óculos escuros para não nos encadearmos com esses brilhos manhosos!! ;)
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João, at 3/4/06 00:32
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